quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O Amor

Para mim o amor é...
Como o ar
Nunca acaba
Como a água
Sem ela não sobrevivíamos
Como o Universo
Inacabado
O amor é como o tempo
Ora faz sol, ora chove
Mas tudo isto nos faz sentir bem
Pois ao sol temos diversão
E a chuva é como uma noite de Verão


Daniela Rodrigo

Carregada vem da fonte

Carregada vem da fonte
Leonor pelo deserto
Vem cansada e bem segura

Com quatro homens por perto
No calor do deserto
Com dois baldes na mão
Tudo cairá no chão

Com uma veste vermelho pela cabeça
Vai com ligeireza
Com tudo castanho
Mal tem tempo para ver o seu tamanho

Pelo caminho vai andar
Sem perigo atravessar

Carregada vem da fonte
Leonor pelo Deserto
Vem cansada e bem segura.

Daniela Rodrigo
O abandono dos animais

Naquele dia, estava eu a passar na rua, quando olhei de repente e avistei um cão muito mal tratado e pensei que estas pessoas não medem as consequências, provavelmente, este pobre cão foi abandonado, que tristeza.
Bem, resolvi levá-lo para casa, tratei-o muito bem e levei-o para o canil. Esta situação ficou resolvida.
Quando ia para a escola, avistei uma mulher a abandonar o gato, porque ia sei lá para onde, talvez de férias, apenas uma suposição. E comentei que, se as pessoas não querem animais, não os comprem ou não os adoptem, porque o animal é que acaba por sofrer, ou pelo menos não os deixem no meio da rua, levem-nos para o canil, pode ser que alguém os queira.


Daniela Rodrigo
Carta de reclamação
15 De Fevereiro de 2011

Ex. Senhor Director Gonçalo,


Eu, Daniela Rodrigo cuja minha morada é a rua 5 de Maio, o meu número telefónico 951911863 venho por este meio reclamar o facto do seu empregado me ter tratado de uma forma indesejável.
O seu empregado só não trouxe a comida fria, as bebidas não correspondentes á solicitadas, que por sua vez, não foram trocadas, como também a conta apresentava parcelas a mais.
Como forma de recompensa exijo a devolução do dinheiro, do devido almoço.
Aguardarei pela sua resposta,
Daniela Rodrigo
Carta de Reclamação

Eu, Fidalgo Dom Anrique cuja minha morada é a rua 5 da Imperfeição, venho neste dia 26 de Novembro de 1955 reclamar o facto do Anjo me ter tratado de uma forma pouco própria e digna. Acusando-me de ser tirano, presunçoso, de desprezar os mais pequenos e para não bastar disse que não cabia tanta vaidade na sua barca. Pois eu que sou uma figura de alto estribe.
Como forma de recompensa exijo que o Anjo me peça mil desculpas e que me leve para o paraíso, sem quais quer dúvida da parte dele.
Sem outro assunto, espero a sua resposta;
Fidalgo Dom Anrique


Daniela Rodrigo
Tudo parecia tão fácil

Quando era criança,
Parecia tudo tão mágico,
Intenso, encantador, alegre,
Divertido;

Pensava que o mundo,
Estava todo pintado de cor-de –rosa,
E que tudo era perfeito;

Os sonhos nunca acabavam,
Os desejos ainda mal tinham começado;

Tudo parecia não ter fim!
Mas ao longo do tempo,
Fui crescendo;
E apercebi-me que,
Nada era perfeito;

Como se o mundo,
Tivesse de pernas para o ar;

Quando era criança!
Tudo parecia tão fácil, tão surreal,
E que havia para tudo uma solução.

Daniela Rodrigo

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Carta de reclamação


Rua do Paraíso Ardente, 14 de Fevereiro 1515

Cara Entidade Celestial,

Venho por este meio informa-lo que, junto da embarcação destinada ao Paraíso, onde todas as almas descansam em paz, o seu arrais me tratou de uma forma pouco justa e devida, para quem está, como eu, numa classe social nobre, de muita riqueza e prestigio.
Ora, estava eu chegando da minha outra vida, quando me aproximei do batel do Paraíso, e gentilmente pedi ao seu arrais que me deixa-se entrar na sua barca.
Acontece que, o seu arrais, ao invés de me deixar passar, dirigiu-me uma grande quantidade de injurias e ofensas, chegando a dizer que eu era tirano, arrogante, que desprezava o povo, e até me chegou a acusar de praticar uma falsa religião. Como é óbvio, tentei chamar o seu arrais á razão, deixando claro o meu estatuto social e o facto de deixar em terra quem reze por mim.
Para quem sofre de uma inteligência superior, como eu, apercebi-me que toda esta situação não se deve passar de um desagradável engano da parte do seu arrais, que me deve ter confundido com outra identidade qualquer.
Espero então, uma compensação de modo a reparar este erro lamentável.
Ficarei à espera da sua palavra para que me venha tirar daqui e que me leve para o lugar que me está reservado aí Paraíso.

Aguardarei a Sua palavra,

O fidalgo Dom Anrique.

Quem sou eu?

Olá! Chamo-me Daniela Rodrigo. Tenho 14 anos, ando na escola Gualdim Pais.
Gosto muito de estar com os meus amigos, jogar computador e ver televisão. Adoro não ter nada para fazer e estar sozinha .

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Carta de Reclamação

Largo das chamas infernais, 3 de Novembro de 1523


       Exma. Entidade Divina,

   Eu, o nobilíssimo fidalgo dom Anrique, venho, por este meio, manifestar uma queixa contra o seu subordinado, o Anjo responsável pela barca da Glória. Terminada a minha vida na Terra, cheguei ao cais onde se encontravam as duas barcas, a do Diabo e a do Anjo, e dirigi-me a elas. Dialoguei com o Diabo e seguidamente dirigi-me à do Anjo. Perguntei-lhe para onde ia a sua barca e se podia viajar nela. Acontece que o Anjo declarou que eu tinha desprezado os pequenos, acusou-me de ter sido tirano e opressor do povo, vaidoso e presunçoso, e por fim recusou a minha entrada na sua Barca da Glória. Esta situação intolerável deixou-me muito magoado e descontente com a atitude do Anjo. Do meu ponto de vista o Anjo não deve acolher desta maneira as almas, pois todos os humanos cometem pecados.
Exijo, deste modo, como recompensa para as humilhações que tenho vivido no Inferno, uma viagem imediata para o Paraíso numa barca luxuosa, onde possa ser servido por dez pajens.
A aguardar uma resposta
Os meus cumprimentos
Dom Anrique

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

reclamação no restaurante

13-12-2010, Rua dos Restaurantes.

Eu, Pedro das reclamçoes, venho por este meio fazerlhe uma reclamaçao de uma situaçao que se passou neste restaurante. Estava eu com os meus pais sentados numa mesa e pedimos o almoço, e fomos logo mal atendidos, a comida quando chegou estava fria, as bebidas não corresponderam ás solicitadas e não foram trocadas, a conta apresentava parceas a mais. Por isto tudo eu exijo que este restaurante seja multado e que devolvam o dinheiro dos meus pais .

Pedro das Reclamaçoes

O fidalgo

13-12-1496, Rua das Brasas.

Ex.ª dentidade celestial,

eu, D. Anrique do Fogo, venho relatar-lhe de uma situação totalmente absurda que me aconteceu, uma situação que vosso senhorio não pode deixar que se volte a passar, eu como grande fidalgo de Portugal fui proibido de entrar no batel divinal, e como se isso não fosse suficiente ainda fui humilhado pelo anjo dueo cais, este dizendo que sou tirano, vaidoso e presunçoso.

Por isso como grande fidalgo que sou, exijo que me levem para o paraíso e me tirem imediatamente do inferno.

Os melhores cumprimentos

D. Anrique do Fogo

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Reclamação do Fidalgo

Ministério da justiça celestial

Venho por este meio informá-los do que aconteceu no julgamento das almas na passada quarta-feira dia 4 de Agosto de 1513.

Depois de morrer fui ter á barca do Diabo, cujo próprio disse para eu entrar na sua barca, recusei pois sou uma pessoa honesta e uma pessoa como eu não merece uma vida depois da morte naquelas horrorosas condições. De seguida dirigi-me á barca do anjo, este foi malcriado e muito sínico achincalhando-me e desmentindo-me. Por fim voltei á barca do Diabo que me levou para o pior sítio em que alguma vez tive, no Inferno.

Com esta carta exijo que este equívoco seja o mais rapidamente possível resolvido e que me venham buscar e levar para o Paraíso.

Dom Anrique.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quando era pequena...


Infância?
Infância?
Onde estás tu?

Houve uma altura em que me abraçavas,
Brincavas camigo.
Porque te foste embora?

Quando acordava de manhã,
Com a voz e as caricias de minha mãe,
Sorrias para mim,
Sorrias como os raios de sol que entravam pela janela.

Minha mãe,
Contava-me histórias,
E eu adormecia nos seus braços.

Oh!Como me lembro.
Meu fiel amigo,
Uma noite sem ti não passava.
Ajudaste-me a crescer,
Nunca te vou esquecer.

Tenho saudades das brincadeiras,
Sonhos que tinha,
Medos que enfreitei...

Dou por mim a lamentar os momentos passados,
Que para sempre serão guardados.

Quando somos pequenos,
Tudo nos é grande.
Queremos crescer,
E não nos apercebe-mos,
Da grandeza dos nossos sonhos.

Infância,
Deixa-me ser de novo a tua criança.
Pega-me na mão,
E leva-me desta escuridão.