Nos tempos áureos do meu ser,
querer significava poder,
imaginação fértil de uma criança
que tudo podia fazer.
Vejo e revejo esses tempos
mais vezes do que os vivi.
Em tempos já os senti profundamente,
como esta dor que permanece em mim.
Sei-os de cor na minha mente...
Sempre de olhos nas planícies verdejantes,
coloridas e divertidas,
repletas de tulipas brancas e cravos flamejantes,
já sonhava com diversas vidas.
Já no Verão
apreciava o crepúsculo ao deitar
que dava as boas vindas ao luar.
Adormecia...
logo vinha a imaginar
mil e uma histórias de reis e princesas,
repletas de alegrias e tristezas.
Vejo e revejo esses tempos.
Sinto esse poder a desaparecer.
Parte de mim a desvanecer,
como aquela planície
onde costumava viver...
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